Details About Books Lavoura Arcaica
Title | : | Lavoura Arcaica |
Author | : | Raduan Nassar |
Book Format | : | Paperback |
Book Edition | : | Special Edition |
Pages | : | Pages: 200 pages |
Published | : | 1989 by Companhia das Letras (first published 1975) |
Categories | : | Fiction. Cultural. Brazil |
Raduan Nassar
Paperback | Pages: 200 pages Rating: 4.18 | 1568 Users | 113 Reviews
Narrative Supposing Books Lavoura Arcaica
Lavoura arcaica é um texto em que se entrelaçam o novelesco e o lÃrico, por meio de um narrador em primeira pessoa - André, o filho encarregado de revelar o avesso de sua própria imagem e, conseqüentemente, o avesso da imagem da famÃlia. É sobretudo uma aventura com a linguagem: além de fundar a narrativa, a linguagem é também o instrumento que, com seu rigor, desorganiza um outro rigor, o das verdades pensadas como irremovÃveis. Lançado em dezembro de 1975, Lavoura arcaica foi imediatamente considerado um clássico, "uma revelação, dessas que marcam a história da nossa prosa narrativa", segundo o professor e crÃtico Alfredo Bosi.Be Specific About Books Concering Lavoura Arcaica
Original Title: | Lavoura Arcaica |
ISBN: | 8571640335 (ISBN13: 9788571640337) |
Edition Language: | Portuguese |
Setting: | Brazil |
Literary Awards: | Prêmio Jabuti for Literatura Adulta (1975) |
Rating About Books Lavoura Arcaica
Ratings: 4.18 From 1568 Users | 113 ReviewsJudge About Books Lavoura Arcaica
(...) mas tu tens a fronte de uma prostituta, e não queres ter vergonha.Jeremias 3:3A segunda razão é que o cão é um animal sem pudor, e os cÃnicos fazem um culto à falta de pudor, não como sendo falta de modéstia, mas como sendo superior a ela.Je suis l'Empire à la fin de la décadence,Qui regarde passer les grands Barbares blancsEn composant des acrostiches indolentsD'un style d'or où la langueur du soleil danse.Paul VerlaineO narrador dá logo a entender que não está para satisfazer as vontadesNão tenho capacidade de falar outra coisa desse livro que não recomendá-lo de alma a qualquer ser humano que goste de linguagem (mesmo que ainda não o saiba) e que não seja morto por dentro. Que livro, que final, que começo, que clÃmax.--Trecho particularmente revelante para 2016, no chorume polÃtico do Brasil:"...o que é bom para uns é muitas vezes a morte para outros, sendo que só os tolos, entre os que foram atirados com displicência ao fundo, tomam de empréstimo aos que estão por cima a
Parábola do filho pródigo, mas em estranho. O texto, embora muito rico, maça em alturas que sentimos que estamos numa espiral de nada, num turbilhão de dúvidas, de claustrofobia, presos às páginas de uma história que não avança. O que isto tem de mestria é que somos - nós, o leitor - André, o turbilhão dele é o nosso, embora por motivos diferentes. O final foi abrupto e surpreendente e fiquei sem entender as motivações parentais. (view spoiler)[ "Nossa, que tiro foi esse?" foi o que me ocorreu
Eu não tenho palavras...
Me senti ambivalente em relação a esta obra. Por vezes, parecia tediosa e a linguagem muito afetada, muito exibida. Por outras, parecia que a veia poética vinha muito bem desenhada, e nunca termos semanticamente tão distantes do sentido real pareceram tão adequados, tão exatos para o que o autor queria exprimir.Sendo eu uma admiradora de escritores frios e objetivos, tive que exercitar minha tolerância ao lê-lo. E tive minha recompensa: a leitura fluiu rápida, apesar de não ser fácil, de exigir
Sempre escutei sobre a veia poética desse livro e o trabalho excelente que o Nassar faz com a linguagem e não me decepcionei. É verdade que por vezes é difÃcil entender o que está acontecendo de fato e demoramos um pouco a entrar no ritmo do livro. No entanto, a capacidade do autor de expressar a inquietude, cólera, loucura e delÃrio do André, protagonista-narrador, através da linguagem é do caralho. A mudança entre a primeira parte do livro e a segunda, muito mais sóbria na linguagem pois André
Um romance orientado pelo descontrole, se isso não for uma contradição em termos. A linguagem do Raduan Nassar não tem o menor receio de ser viscosa, demorada, esfarelada em um milhão de imagens. O livro é quase todo um grande delÃrio, e há páginas e páginas e páginas em que é muito difÃcil entender o que está acontecendo: a única impressão que prepondera é que o protagonista, André, está preso em um turbilhão, num sentimento profundo de inadequação não apenas em relação à vida que precedeu Ã
0 Comments:
Post a Comment
Note: Only a member of this blog may post a comment.